As 7 Dores de Nossa Senhora

Como sabemos, a Virgem Maria possui vários títulos, e Nossa Senhora das Dores é um deles. Ela recebe essa denominação por todas as 7 dores as quais passou durante a trajetória de Jesus no mundo, principalmente nos momentos da Paixão de Cristo. 

 

Através de Nossa Senhora das Dores, podemos ter o mínimo de noção do quanto Maria sofreu com a morte e dor de seu Filho tão amado. Ela O amava imensamente, esteve presente em todos os momentos, acompanhou seus primeiros passos e suas primeiras palavras… 

 

Após o Seu nascimento, Maria O levou para o Templo de Jerusalém e lá, encontrou Simeão. O velho sacerdote disse à ela: “E tu, mulher, uma espada de dor irá transpassar teu coração, por conta do sofrimento que deve recair sobre o teu filho”. Essa é a Primeira Dor de Nossa Senhora, a profecia de Simeão sobre o seu sofrimento. 

 

A Segunda Dor veio quando Nossa Senhora precisou deixar o seu lar, seus pertences e sair às pressas em direção ao Egito, pois Herodes estava perseguindo todos os recém-nascidos, na procura de Jesus. Como mãe, tudo o que importava era o bem-estar de seu pequeno bebê, e ver sua segurança ameaçada fez com que Maria sofresse. 

 

É inimaginável a angústia que se sente ao perceber que seu filho está desaparecido, e essa foi a Terceira Dor de Nossa Senhora. Quando voltavam para Jerusalém, Jesus separou-se de Sua mãe, pois entendia que precisava cuidar das coisas do Pai. Durante a separação, Maria viu-se sem seu Filho, e uma dor profunda atravessou seu coração enquanto procurava por Ele. 

 

A Quarta Dor se manifesta quando Maria precisa acompanhar seu precioso Filho caminhar pelo Calvário, carregando a cruz e sendo humilhado injustamente. Na Quinta Dor, Nossa Senhora é exposta a crucificação de Jesus, seu único e amado Filho, morto pelos pecados do mundo, sem ao menos ter cometido um deles. 

 

Como se não bastasse todo o sofrimento experienciado, a Sexta Dor de Nossa Senhora foi receber o corpo morto de Jesus em seus braços, os mesmos braços que o acolheram quando recém-nascido, e os braços que sempre o consolava. A Sétima e última Dor se manifesta ao Jesus ser sepultado. 

 

Nesta Quarta-feira Santa, a comunidade Expectação realizará o Ofício das 7 Dores de Nossa Senhora! Gostaríamos de convidar a todos para participar desse momento, onde nos aproximamos da Mãezinha, através do entendimento de cada uma de suas dores. O Ofício acontecerá às 19h30, na paróquia. Esperamos pela sua presença! 

 

Ó Maria, que foi concebida sem pecado e sofreu por todos nós, rogai por nós!


Jejum e Penitência: "Quem me oferece um sacrifício de louvor, este sim é que me honra de verdade” (Salmo 49)

Amor e sacrifício são dois conceitos que andam muito juntos para todos aqueles que são cristãos. Através do exemplo de Jesus, entendemos que a cruz e o desprendimento dos confortos carnais são necessários para uma trajetória mais santa. 

 

Em período quaresmal, é costume que esses sacrifícios fiquem mais explícitos através das penitências e práticas quaresmais. É tradição propor alguma abstinência ou sacrifício para aprofundarmos nossa relação com Deus, resultando em um crescimento espiritual, que é exatamente o propósito da quaresma. 

 

O Senhor deseja que, especialmente nessa época de oração e interiorização, estejamos dispostos a estar perto dEle, através de alguns sacrifícios e mudanças, assim como Jesus se propôs em seus quarenta dias no deserto. 

 

Dentro das práticas quaresmais, o jejum e a penitência são muito comuns. Muitos acabam confundindo essas duas práticas e tratando-as como se fossem a mesma coisa. Mas existem diferenças! 

 

No jejum, o objetivo é a retirada de algum alimento (em alguns casos hábito) para que nos libertemos de pequenos vícios cotidianos, estamos realizando um jejum. Já na penitência, a finalidade é de correção de algo que não está acrescentando em nossas vidas. Enquanto o jejum nos impossibilita de produzir frutos ruins, a penitência nos auxilia a produzir frutos novos. 

 

As duas práticas têm muito a acrescentar em nossa espiritualidade, se feitas da maneira correta. Ao realizar uma penitência, ou um jejum, não se deve visar nenhuma outra consequência a não ser um amor sincero a Deus e ao próximo. Como, por exemplo, eu inicio um jejum prevendo o quanto irei emagrecer ao final dele. Apenas focados em Cristo, o sacrifício realizado pode trazer benefícios para a nossa relação com Ele. 

 

“Eu, o Senhor, somente eu, sou o teu Deus! Eu não venho censurar teus sacrifícios, pois sempre estão perante mim teus holocaustos. Imola a Deus um sacrifício de louvor e cumpre os votos que fizeste ao Altíssimo. Quem me oferece um sacrifício de louvor, este sim é que me honra de verdade” (Salmo 49)

 

Boa quaresma e crescimento espiritual a todos.


O que a ida de Jesus ao deserto tem a nos ensinar?

Através do período quaresmal somos lembrados dos 40 dias experienciados por Jesus no deserto. Cristo, nesse tempo, foi exposto a todos os tipos de tentações e, sua natureza humana, sofreu durante todos os dias de fome e desidratação. 

 

O Senhor foi levado até o deserto pelo Santo Espírito, para manter-se em jejum e oração. Quando Satanás percebeu que Ele estava fraco e debilitado, por passar tantos dias sem comer e beber, tentou o Senhor através da Escritura dizendo: “Se tu és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pão (Mt 4:3,4)”

 

Jesus, com sua imensa sabedoria, diz: “Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Dt 8,3)." (Mt 4, 4)

 

Refletindo sobre isso, entendemos que Jesus poderia ter transformado qualquer coisa em alimento, água, erguido a sua moradia, se retirado de lá, mas escolheu permanecer. 

 

E a permanência de Jesus nos traz alguns ensinamentos, como:

 

1- As tentações existem: Vendo que optamos pelo caminho de Deus, o inimigo irá nos tentar, essa é uma certeza que temos em nosso coração. Satanás procura sempre uma forma de nos atrair, para que caiamos em tentação. 

 

2- A arma perfeita para vencer a tentação é a própria Palavra de Deus: Assim como Jesus fez contra Satanás, utilizar a Sagrada Escritura para acabar com toda mentira e confusão mental que o inimigo tenta instaurar em nós. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8, 32)

 

3- Quando vencemos as tentações, o Pai se alegra e Seu coração se enche de orgulho: como Pai protetor, Deus deseja a todo momento que nos mantenhamos afastados do pecado, e quando isso acontece, Ele se enche de orgulho de seus amado e queridos filhos.  

 

Jesus saiu do deserto, Ele perseverou e foi capaz de encontrar com a Glória. E através disso, Ele também nos faz capazes de enfrentar essa situação. 

 

Pai, nos dê forças para perseverar e buscar a Tua graça! 00


A importância da confissão para a comunhão com Deus

Por um acaso, em algum momento da sua caminhada, você já se percebeu questionando: “Por que devo me confessar?” “Por que as pessoas se confessam?”

 

A confissão é um sacramento instituído por Jesus, através de Pedro. "Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16, 19). 

 

Por sermos humanos, é certo que pecamos. Nossa pequenez, diante de um Deus tão grande, nos torna falhos. Porém, para nossa sorte, Esse Deus nos ama infinitamente! Ama tanto que entregou-se à cruz para nos conceder vida eterna. 

 

Jesus veio ao mundo com o propósito de vencer a morte e nos livrar da escravidão do pecado. Hoje, para continuarmos na busca da santidade, contamos com a nova oportunidade que é o sacramento da Reconciliação. 

 

Inúmeros são os benefícios da confissão, ainda maiores se ela for feita com certa frequência. Papa Francisco nos dá o exemplo, com sua experiência perante a confissão. Ele nos diz: 

 

“Todos somos pecadores. Também o Papa se confessa a cada 15 dias, porque também o Papa é um pecador. E o confessor ouve as coisas que eu lhe digo, aconselha-me e me perdoa, porque todos precisamos deste perdão” (ACI Digital, 21/11/2013)

 

Porém, precisamos nos atentar para que não deixemos o sacramento virar “rotina”. Cada confissão é única e precisa ser vivenciada de maneira inteira. Ela é o encontro de amor, com um Deus misericordioso e que anseia por nos conceder o perdão. 

 

É de extrema importância que nós, católicos, compreendamos o valor deste sacramento. Através dele, nossa comunhão com Deus é possível e a cada confissão somos libertados de todas as amarras, o que nos permite buscar uma vida santa. 

 

Busquemos então nossa santidade, através da imensa misericórdia de nosso Pai. 


Santa Francisca: a celebração viva das vocações e do amor de Deus!

Jovem fiel, esposa, mãe de seis filhos, viúva, religiosa e caridosa. Hoje temos a possibilidade de conhecer a história inspiradora de Francisca de Roma, santa que é a celebração viva das vocações e do amor a Deus. 

 

Desde muito cedo, alimentava em seu coração o desejo de tornar-se freira e por isso, buscava crescer na fé e nas práticas das virtudes cristãs. Era vista pelas pessoas como alguém cheia de doçura e delicadeza. 

 

Foi forçada pelo pai a unir-se em casamento, mesmo tendo em seu coração o desejo de vida consagrada. Felizmente, seu novo marido era cristão, seguia os ensinamentos de Jesus e tinha a vontade de viver uma vida de fé. Durante a vida conjugal, o casal teve seis filhos e sempre praticavam a caridade com os necessitados. 

 

Francisca tinha consciência de que os sacrifícios impostos pelas tarefas cotidianas faziam parte de seu processo de santificação, através da mortificação. Era a mais caridosa e amorosa gestora de um lar, e posteriormente - quando seu marido faleceu, de um palácio. 

 

Após a morte do marido, Santa Francisca investiu ainda mais em seu trabalho junto aos pobres, chegava a pedir esmolas na rua para alimentar os famintos, que cresciam em número devido à fome que se alastrou por Roma, por volta de 1413. 

 

Seu trabalho em Roma foi tão lindo e inspirador que foi nomeada a Advogada da Cidade. Em meio a guerras, invasões, a fome e a peste, Francisca era um anjo que cuidava dos mais fragilizados, transformando o palácio em um hospital.

 

Quando seu último filho vivo se casou, juntou-se com algumas amigas viúvas e fundou a Ordem das Irmãs Oblatas Olivetanas de Santa Maria Nova. Após a morte de Santa Francisca de Roma, a fraternidade foi nominada “Congregação das Oblatas de Santa Francisca Romana”

 

Quando chegou a hora de deixar essa vida para adentrar na vida eterna, de olhos abertos, afirmava estar vendo o Céu aberto, com Anjos surgindo para buscá-la. Com um lindo sorriso, despediu-se deste mundo. 

 

“Que nossa vida seja abençoada pela intercessão de Santa Francisca Romana e que suas visões do céu nos ajudem a desejar e a procurar de todo o coração pátria celestial. Amém” (Trecho da oração de Santa Francisca Romana) 

 

Santa Francisca Romana, rogai por nós.


A busca da santidade e perseverança no amor de Deus: São Casimiro.

Hoje faremos uma reflexão sobre o exemplo de São Casimiro, o santo que inspira a juventude na busca pelo sagrado e ensina todas as idades sobre a importância de renunciar o mundo para estar junto de Cristo. 

 

Nascido no ano de 1458, em uma família católica, São Casimiro também era filho do rei da Polônia. Mesmo sendo herdeiro do trono, ele renunciou suas riquezas e escolheu uma vida de caridade. Ainda muito novo, optou por fazer um voto de castidade.

 

Optou por uma vida simples e espiritual, semelhante a de um eremita, focada na oração, penitência, disciplina e solidão. 

 

Por inúmeras vezes a vida ofereceu riquezas, o casamento e oportunidades de levar uma vida contrária à sua vocação. Seu pai negociou uma união matrimonial entre Casimiro e uma bela princesa de um reino vizinho. Decidido, São Casimiro negou, desfez o contrato e alegou que sua vocação era a vida celibatária, junto de Deus. 

 

São Casimiro sempre permaneceu em seu propósito, alcançando a tão sonhada santidade e o convívio dos eleitos. Ele é exemplo, para nós, de renúncia e perseverança. Mesmo tendo todas as oportunidades de possuir riquezas e tornar-se um homem poderoso, decidiu servir Àquele que detém todo o poder e oferece as riquezas eternas. 

 

Ele tornou-se a prova viva de que é possível investir numa juventude santa.  Cada dia que se passa, é mais notável a necessidade de missionários jovens, que saem ao mundo em missão, alcançando almas jovens, dessa forma que movimenta-se nossa Igreja e nossa fé.

 

Que São Casimiro seja, para nós, exemplo de busca de santidade e de perseverança no amor de Deus. 

 

São Casimiro, rogai por nós! 


Cátedra de São Pedro e a importância da autoridade papal

Hoje somos convidados a nos alegrar pela Celebração da Cátedra de São Pedro. A festa nos ensina sobre a importância da Cadeira ocupada pelos sucessores de São Pedro. 

 

“E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16, 18-19).

 

Através dessa passagem e dessas palavras, Jesus coloca em Pedro, e em seus sucessores, a autoridade e responsabilidade de sua Igreja. Quando um Papa assume a cadeira de Pedro, significa que um servo de Deus foi escolhido para estar à frente de toda a Igreja, com toda a autoridade derramada por Deus. 

 

Além disso, comemorar a “Cadeira” da Igreja é reconhecer que, mesmo em meio a inúmeras dificuldades e tribulações, as investidas do inferno nunca prevalecerão contra a Igreja, pois Cristo a fundou e a confiou a Pedro e aos seus sucessores. 

 

Enquanto houver, à frente da Santa Igreja, um Papa decidido a transmitir Jesus e se apoiar em Sua Palavra, fazendo possível que o homem se comunique com Deus, tudo aquilo que ousar ir contra a Igreja, conhecerá o fracasso. 

 

É de extrema importância que reconheçamos o quão necessário é ter um líder, enviado e preparado por Deus, para guiar e pastorear suas pequenas ovelhas. Esse é o objetivo da festa e celebração de hoje, reconhecer e honrar essa tradição, que vem por gerações acompanhando nossa fé. 

 

Por mais que, aos nossos olhos humanos, vejamos tantas falhas e façamos tantas criticas, a Igreja conta com o legado de São Pedro e, principalmente, com a proteção de nosso Deus, Rei do mundo. 

 

Pai, Lhe agradecemos por todos os líderes que o Senhor nos deu até hoje e pedimos suas bênçãos sobre o nosso pastor atual, Papa Francisco, para que ele sempre escute a tua palavra e cuide com carinho e sabedoria de todos os fiéis. 


Você conhece o significado do Tempo Comum?

Na vivência católica, celebramos e vivemos o Evangelho por meio do Ano Litúrgico. Esse período é dividido em tempos litúrgicos, que duram semanas ou meses e são representados por diferentes cores, nos quais somos convidados a refletir sobre os acontecimentos nos apresentados no Evangelho.

 

Vivemos o Ciclo da Páscoa e o Ciclo do Natal, a Quaresma e o Advento inseridas nesses períodos, e Corpus Christi. Durante o tempo remanescente, vivemos o Tempo Comum!

 

Marcado pelo uso da cor verde, que simboliza a esperança, o Tempo Comum é o período sem grandes acontecimentos, no qual somos convidados a verdadeiramente acolher a Palavra de Deus, que se mostra na simplicidade, presente em nossas vidas cotidianas.

 

É dividido em duas partes, a primeira delas acontece entre o tempo de Natal e o início da Quaresma, marcada pela escuta do Evangelho e o anúncio do Reino de Deus feito por Jesus em Sua vida pública. Na segunda parte, que acontece entre a Páscoa e o Advento, é o momento de colocar em prática essa vivência do Reino.

 

Durante o Tempo Comum, são muitas as Festas e Solenidades que celebramos. Contemplando diversas memórias litúrgicas, nós somos chamados a nos recordarmos sobre a vida de diversos santos que viveram na prática os ensinamentos de Jesus.

 

É o momento de unir aquilo que é cotidiano em nossas vidas com a vida de Jesus. Verdadeiramente vivendo a fé em Cristo nas pequenas coisas, seguindo Seu exemplo de santidade e enxergando a ação de Deus em todas as dimensões de nossas vidas, como família e trabalho.

Que possamos, então, viver o Tempo Comum de maneira genuína, sem subestimá-lo. Reconhecendo a Palavra do Senhor que nos alcança e nos converte e a presença de Jesus e Sua Mensagem em nossas vidas cotidianas.


Já parou para pensar no poder que a família tem na conversão pessoal de cada integrante?

Muitas vezes falamos sobre a importância da família em nossas vidas de maneira a reconhecer nela a manifestação do Amor de Deus. Mas acabamos nos esquecendo da importância da conversão pessoal dos membros dessa família, para que ela cresça no Amor ao Senhor.

 

Entendemos que a conversão é a mudança de vida que acontece por meio da ação de Deus. É nos voltarmos a Ele, deixando para trás nossos pecados e vivendo uma profunda transformação em nossos corações, começando assim uma vida nova.

 

Precisamos viver, então, a conversão diariamente. Escolhendo abandonar o pecado todos os dias e dar o nosso sim ao Senhor e à fé católica, procurando estar na presença de Deus e não mais afastados Dele.

 

Nesse contexto, entendemos que a vivência da fé em família, da oração e da leitura do Evangelho feita em união, é condição favorável para a conversão pessoal. É essencial que verdadeiramente vivamos e transmitamos aos nossos filhos a fé em Cristo, já que a família é o berço da humanidade segundo o desejo de Deus.

 

 Nossas famílias são comunidades de amor, marca de Deus na Terra, são locais de graça onde devemos sempre pedir o auxílio do Espírito Santo para vivermos em harmonia, tendo como exemplo a Sagrada Família. 

 

Por meio da ação de Deus e buscando viver a experiência da fé em conjunto, passamos a enxergar a necessidade de darmos o nosso ‘sim’ diário a Deus. Passamos a entender que é possível buscar viver a santidade em unidade, tendo esse propósito em comum e nos motivando mutuamente. 

Que possamos, então, nos empenharmos para, juntos, buscarmos a vida em Cristo, e Nele, a santidade. Assim, a convivência fica mais leve e vivemos em harmonia pela ação do Espírito Santo. A conversão diária é mais fácil quando a prática da fé é constante e vinculada àqueles que O Senhor escolheu para ser a nossa família!


São Brás, rogai por nós!

No dia 3 de fevereiro temos a alegria de celebrar a memória litúrgica do santo padroeiro das enfermidades da garganta, São Brás! Se recusando a negar a fé em Cristo, o santo morreu como um mártir da fé católica.

 

Nascido no final do séc. III em Sebaste, na Armênia, São Brás era um médico importante vivia sua profissão e cuidava de muitos enfermos em sua região. Mas em certo momento, questionou-se sobre o que lhe ocupava o tempo e percebeu que aquilo que faltava em sua vida era viver a vontade de Deus e aprofundar-se na fé.

 

Discernindo que era necessário que se afastasse da cidade, retirou-se para morar no Monte Argeu e lá permaneceu em oração constante, intercedendo pela conversão das almas. Ficou com fama de santidade, e muitos que o procuravam ficavam curados não apenas das doenças do corpo mas também daquelas da alma. Até mesmo os animais selvagens conviviam em harmonia com o santo.

 

Durante este tempo, o Senhor já o preparava para uma missão importante: tornar-se Bispo. Já que, quando o Bispo da cidade morreu, o povo da região foi a São Brás pedindo a ele que fosse ordenado sacerdote para que pudesse conduzi-los na fé. Ele aceitou a vontade de Deus, tornou-se padre e pouco tempo depois, Bispo. 

 

Mas o prefeito da cidade de Sebaste, Agricola, era próximo de Licinius, o Imperador da região que perseguia os cristão da região e lutava contra o cristianismo. Por ordens do prefeito, os soldados foram encarregados de buscarem feras e animais selvagens para servirem de espetáculo durante o martírio dos cristãos. Mas quando encontraram estes animais convivendo de maneira pacífica com São Brás, contaram a situação para Agricola.

 

O santo foi, então, preso por ser cristão e não negou sua fé em nenhum momento, preferindo a prisão e o martírio a renunciar a Jesus Cristo. O santo tornou-se mártir pela espada, sendo decapitado no ano de 316.

 

Conhecido por ser o protetor contra as dores de garganta, São Brás rezou por um menino que estava com um espinho em sua garganta e fez o sinal da cruz em sua garganta. Ele ficou milagrosamente curado! Por esse motivo, no dia do santo temos uma benção especial, feita com duas velas sobre a garganta dos fiéis. 

 

São Brás, rogai por nós!