No dia 28 de agosto nos recordamos, como Igreja, de Santo Agostinho! O santo que viveu, por intercessão de sua mãe, Santa Mônica, viveu um processo de conversão e hoje é lembrado por ser Doutor da Igreja, com escritos tão profundos sobre o Evangelho e a espiritualidade cristã!
Nascido em 353 em Tagaste, no norte da África, Agostinho era o filho mais velho de três irmãos. Filho de Mônica, uma católica fervorosa que rezava insistentemente pela conversão de Agostinho e de seu marido, pai do santo, Patrício, um homem rude e pagão.
Agostinho era muito inteligente, mas buscava a felicidade nos prazeres do mundo. Tentava preencher seu coração nos vícios e nas paixões desregradas. Chegou a seguir os ideais maniqueístas, mas nada disso lhe trazia a alegria verdadeira.
O santo mergulhou nos estudos e mudou de cidade diversas vezes por esse motivo. Ele tornou-se então professor e se mudou para Milão. Lá, ele escuta os sermões de Santo Ambrósio, atendendo o pedido de sua mãe e por causa de sua famosa oratória.
É a partir desse momento que o processo de conversão de Agostinho começa. Dessa forma, o Espírito Santo começa a agir em sua vida e ele começa a conhecer a Jesus.
Durante esse árduo processo ele chega a dizer ao Senhor “Dá-me castidade, mas ainda não”. Ele então escuta a voz de uma criança que lhe diz “Toma e lê!”, e dessa forma começa a ler a carta de Paulo aos Romanos, o que o impulsionou a viver uma verdadeira mudança de vida!
Ele então volta a Tagaste para ser batizado e entregar sua vida à Deus. Em 391 é ordenado em Hipona, e anos depois torna-se bispo da cidade.
Os escritos de Agostinho marcaram a história da Igreja. Ele chegou a escrever obras sobre os dogmas, as situações da sua época e sua vida. Em sua obra mais famosa ‘Confissões’ ele escreve: “Tarde Te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova… Tarde Te amei!”
Santo Agostinho, rogai por nós!